Borboletear

Nesse livro há o registro da estética literária de uma mulher negra, madura que escreve desde os dez anos, mas que assujeitou-se ao silenciamento da imposição seletiva, tendenciosa e excludente do cânone 
literário, cuja marca hetero/cisgênero/branco/cristão silencia e estigmatiza as 
produções literárias de grupos minoritários, encasulando dessa forma seus escritos em gavetas e cadernos de folhas amarelas. Borboletear” representa a saída do casulo existencial, a ruptura desses silenciamentos para instaurar o voo libertário das subjetividades de Tereza Sá, que à luz de Marielle Franco reafirma: “ Não seremos interrompidas”. Não mais!